I SEMANA DA DIVERSIDADE NA E.M. JATOBÁ“DESVENDANDO
13 DE MAIO”
DISCUTINDO AS QUESTÕES RACIAS NO BRASIL
“Já ouviu falar de crime
perfeito? Nosso racismo é um crime perfeito, porque a própria vítima é que
é responsável pelo seu racismo, quem comentou não tem nenhum problema.”
Kabenguele Munanga http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/EdicaoNoticiaIntegra.asp?id_artigo=7378
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OFICINAS TEMÁTICAS E RODA DE CONVERSA
ORGANIZAMOS
CINCO OFICINAS TEMÁTICAS ABORDANDO OS SEGUINTES TEMAS: IDENTIDADE,
PRECONCEITO.
ETNOCENTRISMO,
RACISMO E COTAS RACIAIS.
POR
FIM UMA RODA DE CONVERSA SOBRE AS QUESTÕES RACIAIS NO BRASIL.
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OFICINA
1
Identidade:
Como se forma a identidade na infância.
OFICINA 2 - Preconceito: O que é preconceito? Buscando
refletir como não reforça-lo, ou reproduzi-lo.
OFICINA
3 - Etnocentrismo: visão étnica sobre a África, uma comparação sobre a
África antiga e a moderna.
OFICINA 4 - Racismo: discutir o racismo e como se colocar no lugar do
outro.
OFICINA
5 – Cotas Raciais : Contra ou a
favor discutindo seu processo histórico.
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Grupos de trabalho (GT)
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Os estudantes foram divididos em cinco grupos de trabalho :
GT – BAKAMAS São grupos culturais
africanos que praticam rituais voltados a questões religiosas usando máscaras
pintadas e os corpos revestidos por folhas secas de bananeira para manter
sigilo sobre os participantes destas cerimônias. Estes grupos são tidos como
defensores das ordens e das leis .
GT- CÔKWE É
um povo que vive distribuído em alguns países da àfrica como Angola e Congo.
Eles se destacam por sua tradição artística, pois produzem muitas máscaras e
esculturas, como objetos sagrados, e, por serem descendentes de caçadores, têm
domínio sobre o manejo do ferro e a construção de habitações.
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GT-HAUÇÁS É
um povo que, atualmente, vive na África, na região da Nigéria, e se
organiza em pequenas comunidades localizadas em vilarejos, onde ainda se pratica a
agricultura e a pecuária. Eles têm como religião o islamismo e, quando
foram trazidos ao Brasil pelos portugueses como escravos, foram os
responsáveis pelo desenvolvimento da Capoeira.
GT- MALÊS
Eram negros muçulmanos que sabiam ler e escrever em árabe e foram
trazidos ao Brasil como escravos. Muitas vezes, eram mais instruídos que
seus senhores e, apesar de escravos, não tinham comportamento submisso.
Prova disso é que em 1835, na Bahia, onde se concentravam, deram
início à “Revolta dos Malês”, uma
rebelião contra a escravidão e em favor da liberdade religiosa.
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GT- XHOUSA . Os xhosa sempre foram
reconhecidos como uma sociedade aberta, pois sempre gostaram de aprender
com outros povos e desenvolveram o comércio, que permitia interagir com
outros povos e desenvolveram o comércio, que permitia interagir com outras
sociedades.
CRONOGRAMA
15/05 – 21:10H
OFICINA 1= GT BAKAMAS
OFICINA 2= GT CÔKWE
OFICINA 3= GT HAUÇÁS
OFICINA 4= GT MALÊS
OFICINA 5= GT XHOSA
16/05 – 19H
OFICINA 1= GT XHOSA
OFICINA 2= GT BAKAMAS
OFICINA 3= GT CÔKWE
OFICINA 4= GT HAUÇÁS
OFICINA 5= GT MALÊS
16/05- 21:10 H
OFICINA 1= GT MALÊS
OFICINA 2= GT XHOSA
OFICINA 3= GT BAKAMA
OFICINA 4= GT CÔKWE
17/05 – 19H
OFICINA 1= GT HAUÇÁS
OFICINA 2= GT
MALÊS
OFICINA 3= GT XHOSA
OFICINA 4= GT BAKAMAS
OFICINA 5= GT CÔKWE
17/05 – 21:10H
OFICINA
1= GT CÔKWE
OFICINA
2= GT HAUÇÁS
OFICINA
3= GT MALÊS
OFICINA
4= GT XHOSA
OFICINA
5= GT BAKAMAS
18/05- 19:30H RODA DE CONVERSA COM:
Joselicio Junior(Juninho) Jornalista e
pós-graduado em Mídia Informação e Cultura pelo CELACC/ECA-USP. È membro da
coordenação Nacional do Círculo Palmarino, corrente do movimento negro, e
presidente do Instituto de Estudos Afro-Brasileiro Manuel Querino. Morador
de Embu das Artes. há mais de 20 anos.
Lucineide (Lu)- Historiadora USP e pós-
graduada em História pela Unicamp. Foi militante da Educafro e Uneafro, é
professora de História na rede estadual e Profª Coord. Pedagógica da E. M.
Jatobá.
Adriana de Oliveira – Graduanda em
História, ex- cozinheira de escola, mãe, mulher, negra, trabalha atualmente
na secretaria da E. M. Jatobá.
Pedro Albino – Natural de Cabo Verde
com residência no Brasil há 10 anos. É trabalhador da construção civil,
formado em edificações.
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Olá, Pessoal do Jatobá!
ResponderExcluirParabéns, Parabéns, Parabéns que outra palavra melhor define a organização e a seriedade do trabalho realizado pela equipe dos sem classe?
Até nos dá vontade de ser integrante do sem classe poder expressar idéias, expressões, sem burocracias e sem amarras.
Tenham certeza de uma coisa vocês estão vivenciando a verdadeira educação!!!
Forte Abraço! Fernando Almeida e Gisele Kubo - Secretaria de Educação
Agradecemos o carinho e o respeito ao nosso trabalho, será sempre bem vinda aos Sem Classe!
ExcluirOi sem classe!!
ResponderExcluirA minha curiosidade está em apuros pois esse sugestivo nome me faz pensar várias alternativas. Por que sem classe?
Parabéns a todos educadores pelo brilhante trabalho que sempre desenvolveram e quero agradecer em especial aos professores da EJA que dão um TOM a mais na legitimação de uma Educacção de Qualidade.
Obrigada Escola Jatobá...
Fiquei frustada de não ter parcipado ativamente desse evento, mas me senti representada por todos vocês..
Desculpe-me e mais uma vez parabéns!!!!!!!!!!!
Olá! Obrigada pelo respeito e carinho com o nosso trabalho! Somos Sem Classe porque extrapolamos os muros da escola...
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